Começo meu depoimento sobre minha experiência em leitura e escrita dizendo
que foi bem diferente das que ouvi do Gabriel o pensador, do Gilberto Gil, ou
mesmo a Clair Feliz. Ao contrario deles, que tiveram o incentivo de seus pais e
ou avós, eu não tive. Não porque não quiseram me dar; mas porque não tinham
condições para isso. Meus avós, analfabetos, moradores e trabalhadores rurais,
meus pais com pouca alfabetização. O máximo que ouvia deles: “estude minha
filha, para que no futuro consiga ser melhor que nós.” Porém esse "máximo" foi o
suficiente para me fazer enxergar a necessidade e verdade das suas palavras.
Foram nelas que me inspirei e fui à luta. Confesso que não por prazer, mas por
pura necessidade. Meus professores foram os grandes responsáveis pela minha
alfabetização. Ensinaram-me a ler e escrever. “Forçaram-me” a ter disciplina na
leitura. Já que cada livro que indicavam para eu ler, era cobrado em uma “prova”
futura. No ensino fundamental li quase toda a série vaga-lume.
No ensino médio alguns poucos clássicos da literatura. Se eu gostava? Confesso que não muito, mas li. Como já disse, acima de tudo pela necessidade. Não foi por acaso que optei por fazer exatas, achando que não precisaria conviver tanto com a leitura e escrita. Engano meu. Aprendi que a Matemática também é uma linguagem e que para entendê-la precisamos saber lê-la e escreve-la. Mas ela não vem só, precisa estar ao lado da língua materna, a Matemática compõe um par complementar como meio de expressão e de compreensão da realidade.
O domínio das linguagens representa um primordial elemento para a conquista da autonomia, sendo a chave para o acesso a informações e permitindo a comunicação de ideias, a expressão de sentimentos e o diálogo, necessários à negociação dos significados e a aprendizagem continuada de cada um.
Confesso também que estou distante de ser excelência em leitura e escrita. Mas tenho me empenhado para sempre melhorar e com isso melhorar minha pratica, seja na vida pessoal, social, política ou profissional.
No ensino médio alguns poucos clássicos da literatura. Se eu gostava? Confesso que não muito, mas li. Como já disse, acima de tudo pela necessidade. Não foi por acaso que optei por fazer exatas, achando que não precisaria conviver tanto com a leitura e escrita. Engano meu. Aprendi que a Matemática também é uma linguagem e que para entendê-la precisamos saber lê-la e escreve-la. Mas ela não vem só, precisa estar ao lado da língua materna, a Matemática compõe um par complementar como meio de expressão e de compreensão da realidade.
O domínio das linguagens representa um primordial elemento para a conquista da autonomia, sendo a chave para o acesso a informações e permitindo a comunicação de ideias, a expressão de sentimentos e o diálogo, necessários à negociação dos significados e a aprendizagem continuada de cada um.
Confesso também que estou distante de ser excelência em leitura e escrita. Mas tenho me empenhado para sempre melhorar e com isso melhorar minha pratica, seja na vida pessoal, social, política ou profissional.
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