domingo, 16 de junho de 2013

Plano de aula coletivo.

                                                 Narrativa:


                                                    Por trás dos bastidores


  “A bruxa da história da Branca de Neve não era tão ruim assim. Há quem diga que a maçã envenenada caiu nas mãos da moça por acidente, e quem levou a culpa foi ela, a bruxa. O Patinho também não era tão feio; na verdade, era o mais bonito de todos. E o Papai Noel está cansado de frio lá no Pólo Norte, e não passa mais pela chaminé porque engordou  e não quer continuar usando roupa vermelha porque acha que está fora de moda.


  Na historia da Matemática também há vários fatos com mais de uma versão. Muitas coisas não foram escritas ou seus registros se perderam.  As histórias possuem  inicio, meio e fim. Elas giram em torno de uma ideia central, possuem fatos bem descritos e relacionados. Por isso, quando lemos histórias ( as citadas acima, por exemplo), não encontramos muita dificuldades em compreende-las.


Outras já são mais complexas, e muitas vezes precisamos fazer várias releituras para compreender o que está se passando. Isso acontece geralmente nas histórias com mistérios  e detetives.

  Para realizarmos uma leitura tranquila é necessário que estejamos atentos, relacionando os fatos que surgem e procurando não desistir diante do primeiro obstáculo. Como disse o famoso Sherlock Holmes: “ O gênio nada mais é que uma capacidade infinita de se esforçar e se preocupar”


Quando associamos os fatos e tiramos nossas conclusões, estamos utilizando um tipo de raciocínio conhecido como raciocínio dedutivo. Sherlock Holmes, o afamado detetive dos romances policiais, raciocina, fazendo observações cuidadosas e justificando bem suas conclusões.  Para Sherlock, o ponto de partida das investigações está em observar os fatos e relacioná-los. Em uma de suas historias ele dizia que seu companheiro não observava, apenas via! E mais que isso, era preciso selecionar os fatos.


Vamos fazer o mesmo com a Matemática. Vamos observar alguns fatos para tirar conclusões sobre números.Senhora Matemática, Sua Excelência! Vamos ao seu encontro!”Projeto para o século XXI – Série link da solução

Tema: Sequencias NuméricasObjetivos gerais: Reconhecer padrões e generalizar sequências numéricas através das expressões algébricasObjetivos Específicos: Saber identificar o padrão de crescimento ( ou decrescimento) de uma sequência numérica; saber operar com números naturais e racionais; saber vincular os padrões operatórios observados; dominar o uso de letras para generalizar padrões encontrados.Justificativa de se trabalhar este conteúdo: Identificação de padrões e reconhecimento de regularidades observadas e taxa de crescimento ( ou decrescimento); relações estatísticas; operações financeiras; produção industrial; modelagem de fenômenos naturais; etc.


Procedimentos metodológicos: Atividades e exercícios envolvendo observação e regularidades em  sequencias numéricas; proposição de sequencias com diferentes padrões para serem analisadas por estratégias diversificadas de contagem, na busca da identificação de equivalências.Recursos matérias e tecnológicos:  Giz, lousa, caderno do aluno, informática, livro didático, livros paradidáticos, filmes.Avaliação: Atividades individuais e em grupo; resolução de situações-problema; participação nas atividades; prova escrita.    elaboração de texto relatando as observações feitas.Recuperação: Outra atividades semelhantes às propostas.


Plano de aula :

                                            NÚMEROS  RACIONAIS:


1. Representações de um número racional:  Apresentar aos alunos as diferentes formas que um número racional pode aparecer, ou seja, na forma fracionária, decimal e percentual. Mostrar que um número natural também é um número racional com exemplos de frações equivalentes como : 2/1; 4/2; ......16/4, etc. Um bom exemplo seria a divisão de uma pizza, que mesmo podendo ser dividida de diversas maneiras, dependendo do quanto pegamos, as partes divididas (frações) podem representar a mesma quantidade.Exemplificar divisões como 3/5, 6/5 e também mostrar como são obtidas as dízimas periódicas (1/3 = 0,333...  ; 7/9 = 0,777... ; 56/99 = 0,565656... etc.)


2. Representações na forma fracionária : O aluno, tendo em mente que fração representa uma divisão, entendendo que para se obter uma parte (fração) precisamos dividir, agora deverá reconhecer que as frações podem estar associadas a diferentes significados como por exemplo:- Uma parte de um todo ( dividir uma pizza em 8 partes e comer 2 parte significa que comeu 1/4 ou 25% dela ).- Medida ( uma criança pode tomar 1 litro de leite em 24 horas, dividido em 4 mamadeiras de 250 ml cada uma, 250/1000 = 1/4 ).- Razão (24 de 30 alunos da classe prefere futebol na aula de Educação Física, 24/30 = 8/10 = 0,8  ou 80% prefere futebol ).


3. Representação decimal : O aluno deverá, tendo já em mente que um número decimal pode ser obtido de uma fração, dividindo-se o numerador pelo denominador, reconhecer e saber distinguir as casas decimais identificando as ordens das unidades, décimos, centésimos e milésimos, e conseguir compará-los até perceber que a quantidade de casas decimais não são significativas e sim a posição. ( 0,5 é maior do que 0,33333... ,    2,199999 é menor do que 2,21 ).


4. Operar com números racionais: As operações que devem ser muito bem trabalhadas são a adição e a subtração de números racionais na forma fracionária. Devemos mostrar o motivo pelo qual não podemos efetuá-las sem que os denominadores sejam os mesmos, e para isso, devemos utilizar exemplos práticos para mostrar que as partes a serem adicionadas ou subtraídas têm que representar um mesmo tamanho, e para tanto, o denominador que representa o todo a ser dividido, tem que ser comum às frações.É sempre muito útil pedir e acostumar os alunos a simplificar os resultados quando possivel, pois as provas em testes de múltipla escolha e também as respostas nos livros sempre aparecem com as frações na forma irredutível.Na forma decimal, as operações de multiplicação, divisão, potenciação e radiciação podem ser trabalhadas com a ajuda de calculadoras para que o aluno tenha mais facilidade nos cálculos e que também perceba melhor a colocação da virgula nos resultados obtidos.


5. Problemas com números racionais :  A competência leitora é de suma importância para que o aluno consiga interpretar o problema, faça a transposição para a linguagem matemática e depois consiga efetuar os cálculos para chegar ao resultado desejado do problema proposto.Trabalhar com textos sobre a história da matemática, jornais e revistas atuais e contos curiosos que envolvem matemática, ajudam sobremaneira a conseguirmos nosso propósito que é a desenvoltura do aluno frente a um problema.Um exemplo que cabe muito bem nessa situação é a história da divisão dos camelos descrita no livro O homem que calculava, de Malba Tahan. Essa história, além de intrigar os alunos pela resolução mostrada, trabalha muito bem com números racionais na forma fracionária e também mostra que a soma das frações em que devia ser feita a partilha da herança, não correspondiam a um inteiro e portanto, nunca chegariam a um acordo amigável.O problema era dividir uma herança de 35 camelos, de forma que um filho receberia 1/2, o outro 1/3 e um terceiro filho receberia 1/9 do total de camelos. Além de se tratar de animais que não poderiam ser divididos sem que morressem, o aluno perceberá que 1/2 + 1/3 + 1/9 = 17/18 e que 1/18 de 35 não resulta em um número inteiro.


6. Problemas com porcentagens : Exemplos do cotidiano, como a encomenda de salgadinhos feitas por cento, já facilitam o entendimento do termo porcentagem que é importante para que o aluno perceba que 17% por exemplo, significa 17 em cada 100.Devemos trabalhar o conceito do denominador 100 e também os cálculos que permitem transformar as frações para que elas passem a ter esse denominador.Problemas do cotidiano que envolvem porcentagens podem ser facilmente conseguidos pelos próprios alunos e trazidos para a sala de aula, como cartazes vistos em lojas com aumentos ou descontos, jornais e revistas que constantemente comentam sobre pesquisas, mostram gráficos circulares, noticias sobre porcentagem da população que mudou de classe social , indice de analfabetismo pelo mundo, etc.Tudo isso pode ser um facilitador no trabalho em grupos, fazendo com que os alunos troquem experiências e realizem cálculos sobre situações concretas e comparem os resultados obtidos, levando a um grau de acertos alto e atingindo o objetivo desejado. 

sábado, 8 de junho de 2013

Experiência sobre Leitura

Antigamente as tarefas eram acompanhadas por alguém da família, afinal davam importância aos estudos para que os seus filhos, netos, pudessem ter a oportunidade que eles não tiveram e também adquirir conhecimentos para obter uma visão diferente do mundo. 
Ao pensar na minha infância, quando eu e minhas primas sentávamos à beira da calçada para ler historias e recitar poesias, afim de verificar quem lia ou declamava melhor. 
Os livros nos contam histórias que nos levam a diversos lugares do mundo mágico que, muitas vezes, parece real. Precisamos incentivar os nossos alunos a ler histórias para que eles possam descobrir e construir o seu próprio mundo de conhecimento. 
Minhas experiências de leitura e escrita

Ao ver os depoimentos das personalidades das diferentes áreas sobre o papel da leitura e da escrita em nossas vidas, me identifiquei com a doutora em filosofia - Marilena Chaui, que em parte de seu depoimento diz que "Como leitores, descobrimos nossos próprios pensamentos e nossa própria fala graças ao pensamento e à fala do outro". Busca-se a leitura nas mais diversas situações. Lemos para saber, para compreender, para refletir, nos emocionar... Aprendi que não lemos um mesmo texto da mesma maneira, e que, cada ato de leitura é uma produção.
Meu primeiro contato com a escrita foi em torno dos meus cinco anos de idade, através da minha mãe. Morávamos em um sítio no interior de São Paulo e, naquela época, eu não tinha condições de frequentar a pré escola. Então, minha mãe me ensinou a reconhecer as letras, as sílabas e a escrever meu nome dentre outras coisas.  Fui resistente, cada vez que  a ouvia  chamar-me para escrever sentia pânico, era uma obrigação. Agora, o contato especificamente da leitura com livros, só tive na escola mesmo. O primeiro livro que li foi "A ilha perdida" (série Vagalume , por volta dos meus dez anos.
Atualmente, gosto de ler sobre temas voltados à educação, meio ambiente e ao comportamento humano. Nossos alunos podem e devem ler e escrever constantemente sobre os mais diversos assuntos porque assim, exercitarão a mente para a compreensão e a produção de novos textos. 
                                                                              Rosemeire

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Relato da minha experiência com leitura e escrita.

      Começo meu depoimento sobre minha experiência em leitura e escrita dizendo que foi bem diferente das que ouvi do Gabriel o pensador, do Gilberto Gil, ou mesmo a Clair Feliz. Ao contrario deles, que tiveram o incentivo de seus pais e ou avós, eu não tive. Não porque não quiseram me dar; mas porque não tinham condições para isso. Meus avós, analfabetos, moradores e trabalhadores rurais, meus pais com pouca alfabetização. O máximo que ouvia deles: “estude minha filha, para que no futuro consiga ser melhor que nós.” Porém esse "máximo" foi o suficiente para me fazer enxergar a necessidade e verdade das suas palavras. Foram nelas que me inspirei e fui à luta. Confesso que não por prazer, mas por pura necessidade. Meus professores foram os grandes responsáveis pela minha alfabetização. Ensinaram-me a ler e escrever. “Forçaram-me” a ter disciplina na leitura. Já que cada livro que indicavam para eu ler, era cobrado em uma “prova” futura. No ensino fundamental li quase toda a série vaga-lume.
        No ensino médio alguns poucos clássicos da literatura. Se eu gostava? Confesso que não muito, mas li. Como já disse, acima de tudo pela necessidade. Não foi por acaso que optei por fazer exatas, achando que não precisaria conviver tanto com a leitura e escrita. Engano meu. Aprendi que a Matemática também é uma linguagem e que para entendê-la precisamos saber lê-la e escreve-la. Mas ela não vem só, precisa estar ao lado da língua materna, a Matemática compõe um par complementar como meio de expressão e de compreensão da realidade.
        O domínio das linguagens representa um primordial elemento para a conquista da autonomia, sendo a chave para o acesso a informações e permitindo a comunicação de ideias, a expressão de sentimentos e o diálogo, necessários à negociação dos significados e a aprendizagem continuada de cada um.
        Confesso também que estou distante de ser excelência em leitura e escrita. Mas tenho me empenhado para sempre melhorar e com isso melhorar minha pratica, seja na vida pessoal, social, política ou profissional.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Minhas experiências com a leitura...

A leitura realmente é algo incrível, pois nos faz acreditar em algo inacreditável, despertando uma magia, dando liberdade ao sonho. Na escola, ainda no ciclo I, as professoras se esforçavam para que nós criássemos o gosto pela leitura, pois sempre indicavam livros para ler e depois contar as estórias para a classe. Já no ciclo II as professoras começaram a fazer uso da Série Vaga-Lume. Tínhamos que ler e depois fazer uma prova sobre o livro ou responder as questões que vinham com ele.
Eu tinha uma amiga que gostava muito de gibis e ela comprava, lia e depois me emprestava para que eu também pudesse lê-los. Isso foi muito bom, pois eu adorava ler gibis e li dezenas deles. Minha imaginação ia longe com as estórias. Nessa fase li também muitos livros do Monteiro Lobato, que são pura magia. Ainda nessa fase, um livro que muito me marcou  foi Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. 
Já no ensino médio, li todos os livros indicados pela professora de literatura, já que tínhamos que fazer seminários, trabalhos ou resumos sobre os mesmos. Isso contribuiu muito para o vestibular, pois vários dos livros cobrados eu já tinha lido e discutido com os colegas de sala. 
Realmente, mesmo tendo passado tanto tempo, a experiência de ler vários gêneros me marcou profundamente, auxiliou no meu amadurecimento, enriqueceu meu vocabulário, aumentando cada vez a criatividade, entre tantos outros benefícios. 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Primeiras experiências com leitura ...

Sobre as primeiras experiências literárias, sem contar aquelas leituras infantis que tivemos, nunca esquecerei dos dois primeiros livros que eu tive que ler e apresentar um trabalho escolar na disciplina de Português.
O primeiro foi  " A Moreninha " de Joaquim Manuel de Macedo e o segundo foi " O Tronco do Ipê " de José de Alencar. Confesso que gostei bem mais do segundo, talvez por já sentir mais facilidade e por não se tratar mais do primeiro trabalho a ser apresentado, mas, embora já tenha passado muito tempo, foi algo que tornou-se inesquecível na minha vida escolar.

O Blog

 Bem vindos amigos. Esse blog faz parte de um programa de formação à distância de educadores de matemática mas primeiramente estamos trabalhando no tema competência leitora e escrita.
  Tal competência, como sabemos, é de suma importância para que todas as pessoas possam ler, compreender, participar,  realizar e vencer desafios tanto na vida escolar como na profissional.
   Esperamos que esse espaço seja visitado e também que seja útil de alguma forma para os visitantes, aos  quais antecipadamente agradecemos a visita.